
Nestas areias de sonho percorremos pegadas já trilhadas. Deixamos que o mar as apague para que tenhamos a sensação de que o fazemos sozinhos pela primeira e única vez... Mas, se estivermos bem atentos, ouviremos vindo do mar o canto dos avós, o canto do colectivo que todos somos.
Senão, porquê este nó na garganta perante o olhar de um "estranho", porquê curvarmo-nos num cumprimento afável e respeitoso perante aqueles que nos oferecem a sua experiência? A vida é esta comunhão de gestos que quase ninguém quer ter tempo para ver e dividir, o amor é este encher do peito quando descobrimos que não estamos sós. A vida está cá fora, lá nos olhos dos "outros". Um beijo para quem sabe do que falo e um abraço para os que sabendo ainda não experimentaram dizê-lo.
2 comentários:
Quási não era preciso comentário,pois sentimos dentro de nós tôda a poesia da vida expressa neste poema.E é tão bom saber que o espírito se eleva , até ao infinito,e a manifestação é AMOR para com o próximo.
Quero mais...mami
que surpresa tão agradável
ãfinal inverter marchas para percorrer novos trilhos sempre se revelam novas forças de empreender o novo. como migiel torga; importa é partir, chegamos, não chegamos?
Enviar um comentário